Computação de borda ou edge computing é uma infraestrutura de TI que deverá ser implantada em pelo menos 50% das corporações até 2023, substituindo os data centers. A previsão é da International Data Corporation e faz parte de uma tendência altamente promissora nesse setor da tecnologia da informação. Ela surgiu justamente para auxiliar nas demandas por tráfego e processamento de dados que têm se tornado cada vez mais intensas e crescentes.
Um dos motivos para o crescimento da computação de borda é a redução nos custos operacionais e também na otimização do tempo.
Segundo a diretora da MPE Soluções, Jane Greco, a computação de borda é uma arquitetura de TI aberta, distribuída e que apresenta o poder de processamento descentralizado.
“É ela quem capacita as tecnologias de dispositivos móveis e aquelas relacionadas à internet das coisas (IoT). Na prática, ela permite que os dados sejam processados onde são gerados, ou seja, dispositivo, computador ou serviço local, em vez de enviar as informações para serem processadas em um data center. Dessa forma, a composição dessa arquitetura inclui software, hardware e serviços provisionados, além da mão de obra, inteligência e conhecimento de especialistas”, explica Greco.
Análise de performance dos maquinários
Um exemplo de utilização da computação de borda é nos processos de avaliação de peças na linha de produção, análise de performance de maquinário, sistemas de refrigeração, componentes de TI, câmeras de segurança, drones e em carros autônomos.
Ela também é útil para promover a mobilidade de outros tipos de equipamentos que funcionam sem motoristas e que contam com GPS, câmeras e sensores, como tratores e empilhadeiras.
Benefícios da edge computing
Por promover o processamento dos dados perto da fonte, a computação de borda tende a beneficiar as organizações com agilidade no acesso a informações importantes, redução do consumo de energia da banda larga da internet, diminuição dos custos e aumento da eficiência de aplicativos usados em locais remotos.
De acordo com a diretora da MPE Soluções, a segurança é outro diferencial da edge computing. “Principalmente em se tratando de dados confidenciais e estratégicos. Para usufruir ainda melhor do ambiente, é possível desenhar a arquitetura de forma que nela haja a coleta de dados de performance dos usuários e do ambiente”, diz.
Principais diferenciais
A inteligência é, sem dúvida, o diferencial do conceito edge computing. Nesse contexto, no momento de escolher a melhor solução para o seu negócio, a dica é optar pelo modelo que ofereça uma boa capacidade de conexão, computação e armazenamento similar a de um data center, com mobilidade e agilidade para diferentes tipos de ações.
A transformação de uma empresa que deseja manter ou aumentar sua competitividade passa, necessariamente, pela edge computing. “Os negócios mais maduros caminham para isso”, conclui Jane Greco.
Fonte: https://olhardigital.com.br/
Foto: freepik / shutter stock
